quinta-feira, 30 de abril de 2015

Resultado KTR-Kailash Trail Run 2015



Temporada 2015 acelerada, com muitas novidades!! A primeira delas é que entrei para um time de peso do Trail Run, a Kailash Tem Neptunia! Tenho certeza de que muitos desafios enfrentaremos juntos!Agradeço muito a esta família que me acolheu de coração!


E começamos o ano com o pé direito! Participamos e fomos campeãs do tradicional Revezamento entre Parques de Curitiba, foram 25km dividido por 4, minhas parceiras de equipe fizeram bonito, o resultado foi consequência do empenho  individual somado ao coletivo!Valeu meninas! #equipiazzamulheres!  



E não é que as vibrações estavam voltadas para muita força e velocidade!Foi assim que se resumiu a minha segunda prova do ano! Corrida da Mulher, 6km com direito a chegada com pace médio de 3 min 11seg no último km! Conquistei o suado primeiro lugar geral com o tempo de 22min 30seg.
E não parou por ai não... 2015 é um ano mais que decisivo em minha carreira profissional, e para entender porque precisamos voltar um pouquinho no tempo, mais precisamente em 2012 participei do concurso para ingressar na Marinha como atleta de alto rendimento na modalidade Corrida de Orientação, o sonho de ser militar se concretizou! Neste ano a expectativa da contratação de atletas estava voltada em 2015(atual ano) para  disputar a vaga em uma seletiva com outras atletas da própria Marinha, Exército e Aeronáutica, e assim  a profecia se fez valer! Conquistei a tão sonhada vaga para representar o Brasil nos Jogos Mundiais que acontecem na Korea do Sul, mais de 15 atletas no seguimento feminino e 50 do masculino estavam em busca do mesmo ideal, infelizmente as vagas são poucas, 4 mulheres e 7 homens podem participar da competição! Foram 4 percursos com mapa e um teste de Cross Country de 8km fem e 12km masc. Agora é comemorar, pois o passaporte esta carimbado, em Outubro toda a delegação brasileira com várias modalidades partem em direção a Mungeyeong-Korea para enfrentar os melhores do mundo! 


Revezamento Volta Ilha 2015
Final de semana acompanhada da melhor equipe que poderia existir (Equipiazza), viajamos para Florianópolis para participar do maior revezamento do Brasil, os 150kms da Volta á Ilha. Estavamos com duas equipes, uma feminina e outra mista. A animação já começou na estrada a caminho da ilha da magia, chegando lá já fomos de encontro a entrega de kits, pulseiras e demais itens para entrar tinindo na prova. Na manhã seguinte o coração ficou acelerado, nossa largada aconteceu as 6h para o feminino e 6h30 para equipes mistas, a partir daí o show começou, a soma de forças e alegria nos trouxe um ótimo resultado: 1 lugar no feminino e 2 no misto! Eu fui a 8 mulher d equipe feminina a correr, estava no meu roteiro entrar para encarar os 15km Morro do Sertão, vulgo e carinhosamente chamado de "Morro Maldito", após fazer o trajeto recebi muitas perguntas, tanto pessoalmente quanto virtualmente, então achei bem legal comentar um pouco sobre este momento marcante. Então segue um breve relato do nosso MM (Morro Maldito)!rsrsrs

Quem me conhece sabe, correr na subida tornou-se algo bem mais natural na minha vida, então sempre optei por fazer provas que envolvessem o meio natural, e quanto mais difícil mais gostoso é o sabor de concluir este tipo de prova, superação e respeito são minhas palavras quando o falo de prova com muita irregularidade e com clima desfavorável. E foi com muito respeito que fui escolhida para encarar o "MM", eu pensava um milhão de coisas antes de largar para fazer meu trecho, inclusive escutava os vários comentários dos corredores que já haviam feito pelo menos uma vez aquele trecho. Enfim parti rumo ao famoso, logo de cara pude curtir um longo estradão de terra batida antes de se quer enxergar alguma elevação, estava num ritmo de 4min15seg por km, fui com cautela, pois não imaginava o que poderia encarar, então mantive com foco e concentrada com boa ADM do ritmo. Foi muito engraçado quando iniciei a subida, isso aconteceu logo depois que encontrei o primeiro ponto de água da organização, eu só me lembro do staff falando: "Pode virar a esquerda que vai começar a subir", eita! Ali eu pensei:"nossa mãe de deus" um baita subidão muito inclinado, mas estava tão focada que iria participar da KTR dali duas semanas que eu já tinha falado pra mim mesma que ia diminuir a biomecânica da passada e aumentaria a frequência, aproveitei da agilidade e concentrei na respiração, engatei a primeira marcha e me fui...rsrsr o trem foi tão bão que quando percebi já estava nas longas descidas, das quais aproveito ainda mais e sento a lenha! foi muito bom poder fazer aquele morro com garra e concluir com superação porque não estava com o joelho direito bom desde novembro e conseqüentemente machuquei a panturrilha esquerda devido a compensação do movimento irregular que estava fazendo ao longo dos meus treinos. Eu não gosto de ficar comparando uma prova com a outra, mas achei esta prova pesada, mas não tão pesada quanto a KTR, Mizuno  Uphill da Serra do Rio do Rastro ou a Maratona dos Perdidos , mas que poderia ser usada como treino para fazer longas rampas para desafios com grande grau de dificuldade.







A estratégia de fazer o Morro do Sertão no reveza fez todo sentido, além de me divertir com a mulherada da minha equipe, eu acabei usando a prova como treino para a KTR-Kailash Trail Run, em Serra Fina-MG, foram 26km de muita montanha pesada, a prova fui reduzida em 3km em relação ao ano passado, acredito que foi estratégia da organização para a segurança dos atletas, porque segundo algumas fontes choveu ao longo de algumas semanas na região da serra e o cume do morro ficou perigoso, principalmente para descer! Achei que consegui correr melhor que ano passado, em 2014 conquistei a primeira colocação e este ano mantive o titulo! Foi muito bom correr novamente o Capim amarelo e Tijuco preto, montanhas com um lindo visual, mas que exigem uma forte preparação para desafiá-las! Ops! não posso deixar de registrar a miha participação uma semana antes da KTR eu corri a Meia Maratona de Balneário Camboriú, fui vice-campeã da prova, mesmo sabendo que forçar não era o objetivo, o corpo sempre quer mais e mais, porém consegui manter o foco e fazer um bom ritmo por km!